“Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu" Jó 3:25.
Tenho pensado muito sobre o medo. Não sou daquelas pessoas
que tem medo de coisas. Com exceção do pavor a baratas (até porque elas são
seres malignos), não costumo elencar objetos ou seres que me apavorem. Meus receios são internos, subjetivos, não dá pra apontar, nem pegar, mas posso
sentir.
Há
alguns dias me vejo envolta por pesadelos, meus e de outros que tem sonhado
comigo. Em um deles, eu estava presa a uma bomba que explodia antes mesmo do “cara
mau” ativar o dispositivo. As pessoas ao redor afirmavam que eu, literalmente, me
“mijei de medo” e isso havia ativado a bomba e me explodido antes do tempo. Conclusão
final: O medo além de nos escravizar, nos mata antes da hora.
Assim,
fiquei pensando sobre esse tema com a intenção de confrontar meus temores para
não ser morta por eles. Quem tiver coragem para ver, percebe que o pavor é
diário, está escondido e entranhado. Mas é medo de que? Por qual motivo?
Nas
palavras da psicanalista Urania Tourinho, “a busca da felicidade acaba por se
transformar, apenas, em um esforço para evitar a infelicidade”. Ah, é isso! Temos
medo de ser infelizes. O problema é que assim como Jó, de tanto desejar não sermos
infelizes, acabamos sendo. Reagimos ao medo antes que a coisa temida aconteça
de fato. Sofremos por antecipação até que a bomba explode e nos mata com um
golpe duro.
“A
infelicidade pode ser experimentada com muita facilidade, pois padecemos
permanentemente de três grandes ameaças de sofrimento: nosso próprio corpo, que
nos envia sinais de alarme através da dor e da angústia devido a seu inevitável
processo de envelhecimento; o mundo externo, que pode nos lançar ataques
intensos e destruidores; e, finalmente, o desgosto decorrente de vínculos com
os outros seres humanos, que de todos os males é o mais ingrato.” (Urania Tourinho). A
questão é que o corpo, o ambiente e as relações são fontes inesgotáveis de
prazer e de desgosto ao mesmo tempo e não podemos nos livrar deles.
A
Bíblia nos promete uma solução para o medo. É um remédio diário que pouco a
pouco faz efeito: revestirmo-nos do amor do nosso Deus. “No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor” I João 4:18. Que
a cada dia sejamos aperfeiçoados no Amor e tenhamos menos medo.
Uma coisa sei: Minha amizade com sua mãe, Socorro, é bem antiga. Mas também tenho descoberto que os filhos de minha amiga são bençãos preciosas. E não somente a ela e a seu pai, mas a nós também. Nem imagina como tem sido instrumento do Senhor em minha vida. Mas eu sei, e sou grata. Louvo sempre a Deus por sua vida. Rogo a Ele que te guarde e te preserve nele, emanando sempre tudo o que Ele semear em teu coração. Que a Sua graça, misericórdia e amor sejam abundantes por cada um dos teus dias aqui.
ResponderExcluirAmém querida! Obrigada pelo carinho. Muito bom fazer parte da grande obra de Deus na sua vida. Bjos
ExcluirRealmente o medo é algo que escraviza, aprisiona. Creio e assim tenho tentado prosseguir neste versículo que, o amor lança fora todo medo. Que nosso Deus e Soberano nos encoraje para vencer cada um de nossos medos... Bjos
ResponderExcluirIsso mesmo amiga! Bjo!
ResponderExcluirE eu acrescento: o amor de Deus por nós é suficiente p não sentirmos medo. Saber que o nosso Papai cuida de nös de uma forma especial e que Ele não nos dá cargas q não possamos suportar nos dá garantias q tudo dará certo.
ResponderExcluirAninha, suas palavras sempre fortes e profundas, vc é uma mulher de coragem, sempre a vi enfrentado seus medos de frente. Te amo muito.
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